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  • Foto do escritorDaluco

Dodge D100 luxo 1975

Atualizado: 23 de dez. de 2023





Em 1967 a Chrysler compra a Simca do Brasil e em outubro de 1968 ela apresenta a picape Dodge D100 junto com seus caminhões, em março de 1969 ela começava a ser fabricada, era igual ao modelo americano da época e chegou em duas opções de acabamento:Básica e Luxo, a única opção de cabine era a simples, a única opção de câmbio era a manual de três marchas com alavanca na coluna, a única opção de motor era o famoso motor Chrysler 318V8 LA com bloco e cabeçote de ferro,comando de válvulas no bloco acionado por varetas e carburador de corpo duplo,o seu diâmetro era de 99,3mm e o curso de 84,1mm,a taxa de compressão era de 6,85:1 e sua cilindrada total era de 5212cm3 e com isso gerava 41.5KGFMa2400RPM e 198CVa4400RPM era a picape nacional mais potente,a F100 na época gerava 164CV no seu V8 e a C14/15  da Chevrolet com o seus seis cilindros gerava 151CV,mas a sua suspensão era dependente tipo eixo-rígido com feixe de molas nos dois eixos,os freios eram a tambor e a capacidade de carga era de 700KG.




Anuncio Americano de 1969. Mesmo modelo lançado no Brasil.

A potência da picape era ótima,mas os freios e suspensão não davam conta, capotamentos e acidentes eram constantes, foram fabricadas 2167 unidades e segundo historiadores a maioria delas foi destinada a frotas públicas e depois sucateadas, ela mede 4.90metros de comprimento e 2.90metros de entre - eixos.

No Brasil Ford e GM e até a Willys mesmo depois da compra da Ford seguiram sendo estrelas do mercado nacional de picapes, Toyota e Volkswagen com Bandeirante e Kombi respectivamente eram coadjuvantes e a Chrysler era fantasma do segmento. Com a crise do petróleo em 1973 a picape foi ladeira a baixo de vez nas vendas e seguiu assim até outubro de 1975 quando deu adeus, nessa época os poucos modelos vendidos aqui comercializado era trazido da Argentina onde ela teve mais sucesso e uma vida mais longa.



A miniatura





Propaganda da linha Dodge 1969

A julgar pelos anúncios que encontrei da época esse modelo parece mais com o de 1975 trazida da Argentina e não o modelo de 1971 que circulava por aqui. Resta uma dúvida, essa poderia ser a grade utilizado na versão Luxo em 1971 pois essa grade já existia nos EUA desde 1970. A editora não menciona esse como sendo um modelo Luxo da pick up Dodge e a revista que acompanha fala somente que o modelo luxo tinha a grade e os para-choques cromados, sem comentar nada sobre mudanças no desenho da grade.

Como essa mini apresenta a grade cromada e os parachoques brancos, mais uma vez a editora e a PCT/IXO fizeram um carro hibrido que parece nunca ter existido na realidade.



Os mais puristas e interessados na preservação da história real dos modelos podem optar por cromar os parachoques e renomeá-la como o modelo Luxo, resta determinar o ano. Outra opção seria pintar a grade de branco para combinar com os parachoques e batizá-la como modelo 1975.

O certo é que, como sempre, precisamos ter boa vontade e pesquisar muito para separar o que é verdade da preguiça editorial. O modelo é aproveitável com seu acabamento padrão das coleções IXO, nada exuberante, nada depreciativo.

Encontrei o que parece ser o resto do folheto onde aparecem 2 modelos distintos da Dodge D100. Creio que trata-se do modelo normal e do modelo luxo que eram comercializados no Brasil como comprova outra capa de catálogo que encontrei.


Por esse catálogo chegamos a conclusão de que os modelos com as 2 grades foram comercializados ou ao menos oferecidos ao mercado brasileiro ao menos por um tempo.

Outra curiosidade que encontrei foram os números da Afavea para a pick up Dodge por ano:

1969- 233 1970- 559 1971- 365 1972- 466 1973- 462 1974- 347 1975- 94 1976- 9 1977- 73 1978- 0 1979- 3 1980- 0 1981- 4 1982- 3 1984- 3 Total- 2.621 unidades


No catálogo acima os modelos normal e luxo são diferenciados pela cromagem nos parachoques e na grade frontal (igual a versão normal) e friso lateral.


Deixei ela mais parecida com a 1975 Luxo.


Até mais!

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