As três variantes da Variant
Entrando numa fase Volkswagen, deve ser devido a espera do lançamento da coleção Volkswagen oficial que já frequenta as bancas mexicanas e argentinas.
Lançada no Salão do Automóvel de 1969, na prática começou a circular mesmo só em 1970 a VW Variant 1600, segundo modelo da linha 1600 que chegava para fazer parceria ao popular Zé do Caixão, um três volumes sobre a plataforma do Fusca, nessa tentativa de modernizar o já velho visual do principal produto da VW no mundo inteiro, o Fusquinha. O modelo trazia em sua tampa dianteira, no caso o porta-malas, o mesmo desenho já apresentado no ano anterior no modelo 1600 três volumes, um enorme T se formava pelo ressalto na chapa metálica e o logotipo da Volkswagen na parte superior da tampa. Os faróis enormes ostentavam um grosso contorno metálico quase retangular que dava a impressão de terem sido "colados" ali de última hora...
A linha 1971 apresentava uma pequena modificação na tampa do porta-malas dianteiro em todos os modelos 1600, Zé do Caixão, TL e Variant, onde o enorme T dava lugar a um pequeno ressalto central e o logotipo da VW mudava de posição indo para a parte frontal do veículo, ainda na tampa mas mais próximo do parachoques dianteiro. Os faróis, agora duplos, ganharam um contorno mais fino e um pouco mais ovalado, diminuindo a impressão de não serem parte do carro.
Já em 1972 a linha 1600, que agora já não contava mais com o Zé do Caixão, teria uma reforma frontal mais profunda, adotando o que eu chamo de visual Brasília pois essa frente seria adotada futuramente no VW Brasília. Saem os ressaltos e rebaixos na tampa do porta-malas dianteiro, o logotipo ainda frontal ganha dois pequenos frisos em suas laterais e os faróis duplos ganham um nicho mais apropriado. Esse desenho se mostrou bastante eficiente e bem mais agradável aos olhos, se firmando por muitos anos com poucas modificações em toda linha VW "não Fusca" digamos.
A miniatura
Dentro do padrão PCT/IXO, nada grandioso mas competente e bem fiel ao carro original, trás bons limpadores de parabrisa, sem o exagero de certos modelos onde parecem desproporcionais ao tamanho da miniatura. A registrar o bom trabalho nos piscas dianteiros e nas sinaleiras traseiras que são peças colocadas e não apenas decalcadas na mini. A cor é típica da época, vi muitas nesse tom de "azul calcinha" rodando pelas ruas. Quanto mais olho para esse pequeno modelo, mais ele me agrada.
Até Mais!
Alessandro, eram carros feitos para durar décadas. Hoje são feitos de plástico para durar 5 anos se tanto.
Meu pai teve uma Azul Diamante (azul calcinha... ris...) 1970, aprendi a dirigir nela, era o carro de viagem da familia, tinhamos um 147 também, mas era para a cidade, para viagens era a Variant... saudades :)